Quanto custa sua empresa ficar parada?

O tempo que os investimentos em Tecnologia da Informação eram considerados gastos supérfluos passou. O ambiente de TI ganha mais importância dentro das empresas a cada dia e essa área carrega, acima de tudo, a missão de manter a alta disponibilidade e confiabilidade da informação sem que haja qualquer paralisação nas operações. Uma empresa pode vir a ser paralisada por diversos tipos de panes, fraude interna, ataque externo, acidentes e até mesmo greve de funcionários.


É crucial para os negócios que a área de TI entenda os riscos de indisponibilidade das informações na empresa, seja por falhas técnicas ou humanas. Qual seria o impacto financeiro ou até mesmo da reputação da empresa, caso os servidores e operações sofressem uma paralisação?


Ao pensar em um plano de contingência, algumas questões devem ser respondidas:


* Qual o investimento realizado em TI? Esse investimento é proporcional as perdas que uma situação de acidente/parada pode causar?

* Há uma política de cópias de segurança e contingência?

* A política de cópias de segurançã (backup) inclui fazer testes de restauração para validação da saúde dos dados copiados?

* Se meu serviço cair, em quanto tempo posso recuperar minhas operações?

* Se meu servidor estragar, em quanto tempo eu volto para o ar?

* Meu sistema funciona sem conexão Internet?

* Quanto de informação a empresa perderia neste processo? Esta perda é tolerável?


Para analisar o retorno do investimento é importante refletir sobre o custo real de uma empresa ficar “parada” por um período. Podemos fazer um cálculo rápido para entender a proporção que podem chegar as perdas.


Imagine um cenário de uma empresa que tem 1 milhão em carteira. Para 20 dias úteis, isso seria um volume diário de 50 mil. Considerando uma margem de 4%, cada dia parado significa 2.500 de prejuízo para a empresa. Continuando o exemplo hipotético, se essa empresa tiver 10 funcionários parados, com uma média salarial de R$ 1.000, em dois dias de paralisação, podemos somar mais R$ 1.000 de prejuízo indireto. Com os encargos trabalhistas vamos a R$ 2.000. Em todos os casos, é importante que haja o mapeamento da quantidade máxima de informação e do tempo máximo de indisponibilidade que são “toleráveis”.


O cenário de continuidade de negócios no Brasil ainda é muito inicial e restrito às grandes empresas por conta, principalmente, da falta de informação. Muitas pequenas e médias empresas não entendem a real necessidade de um plano efetivo e, por isso, encaram as soluções desse propósito como despesas que nunca retornarão.


Um plano conciso de contingência deve incluir soluções que reduzam ao máximo as perdas, reduzindo o tempo da empresa em recuperar totalmente as suas operações para voltar a funcionar a pleno.